O Dia do Livro Português celebra-se a 26 de Março, pois foi neste dia, no ano de 1487, que começou a ser impresso o primeiro livro, em Portugal - «Pentateuco», em hebraico.
A impressão foi feita em Vila-a-Dentro, Faro, na oficina tipográfica de Samuel Gacon, um editor algarvio de origem judaica.
A impressão foi feita em 110 fólios, com composição de 30 – 32 linhas, só tendo ficado terminada a 30 de Junho de 1487.
O livro «Pentateuco», é um livro religioso da Torá (designação dos judeus ao Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia).
Esta obra religiosa foi roubada por Francis Drake, durante o saque à cidade de Faro, em 1596, quando Portugal fazia parte de Espanha.
Assim, o único exemplar conhecido está guardado na British Library, em Londres.
Fazemos aqui o destaque para algumas grandes obras da literatura portuguesa, algumas das quais estão disponíveis para leitura na Casa Vinte & Cinco Alojamento Local (selecionadas a negrito):
Os Lusíadas – Luís de Camões
Os Maias – Eça de Queirós
Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
Mensagem – Fernando Pessoa
Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente
Todos os Nomes – José Saramago
Peregrinação – Fernão Mendes Pinto
As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis
Bichos – Miguel Torga
Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett
Aparição – Vergílio Ferreira
Sonetos – Bocage
Sonetos – Florbela Espanca
Sermão de Santo António aos Peixes – Padre António Vieira
Retalhos da Vida de Um Médico – Fernando Namora
A Floresta – Sophia de Mello Breyner Andresen
O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde
Clepsydra – Camilo Pessanha
O Manual dos Inquisidores – Manuel Lobo Antunes
Olhos de Água – Alves Redol
Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires
Mau Tempo No Canal – Vitorino Nemésio
Eurico, o Presbítero – Alexandre Herculano
Aquela Nuvem e Outras – Eugénio de Andrade
As Estações da Vida – Augustina Bessa-Luís
O Virgem Negra – Mário Cesariny
Felizmente Há Luar! – Luís de Sttau Monteiro
Pardinhas – António Mota
“O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.”
Padre António Vieira
Boa leitura!
Comments